domingo, 8 de dezembro de 2013

Como fazer do orçamento familiar um hábito



Quais os passos necessários para organizar e controlar um Orçamento Familiar? Essa parte até que é fácil, mas o maior desafio na verdade é colocar em prática estes passos. Na grande maioria das vezes, o que ocorre é que o orçamento familiar é iniciado, mas logo depois de um tempo ele é abandonado.

O que fazer para isso não ocorrer? É preciso criar um hábito, ou seja, uma disposição para agir constantemente de certo modo, disposição esta conquistada pela constante repetição de uma atividade.

No começo, é sempre mais difícil, dá aquela preguiça, parece um martírio. Mas com o tempo você vai ver que a repetição das atividades faz com que elas fiquem mais fáceis, e certamente os resultados (melhor controle financeiro, dinheiro sobrando no final do mês, futuro melhor planejado, etc.) vão lhe motivar ainda mais.

Bem, vamos então às quatro dicas para fazer do seu Orçamento Familiar um hábito:

1) Junte os recibos.

Esta é uma atividade que, além de ser importante, é relativamente simples de ser realizada. Passe a juntar recibos de todos os gastos que você realiza: pode ser a Nota Fiscal, o recibo do cartão de crédito e débito, o boleto de pagamento ou mesmo um recibo simples dado por quem lhe vendeu um produto ou serviço.

Com estes recibos será muito mais fácil saber o quanto você está efetivamente gastando. E ao mesmo tempo, é uma excelente maneira de iniciar a criação do hábito pelas atividades de controle financeiro.

2) Estabeleça um dia específico para atualizar o seu Orçamento Familiar.

Defina um dia da semana para atualizar, analisar e controlar o seu orçamento. Pode ser toda segunda feira à noite, ou todo sábado de manhã, por exemplo. O importante é que estas atividades tenham data e hora marcadas e que sejam encaradas como um compromisso sério a ser cumprido. Você irá “investir” no máximo 1 hora do seu tempo, e isto certamente irá diminuir à medida que você tenha mais prática.

E não marque nenhuma outra atividade para este período: o Orçamento Familiar deve ser sua prioridade!

3) Não é preciso fazer sozinho, crie um grupo.

É preciso ter muita disciplina para fazer e controlar um orçamento totalmente sozinho. Muitas pessoas conseguem este feito, mas é certo que o trabalho em grupo pode ajudar muito, fazendo com que uma pessoa motive a outra!

Assim, crie um grupo! O mais fácil é começar pela sua própria família, afinal não é algo confortável que outras pessoas “não tão próximas” conheçam os nossos ganhos e gastos.

4) Uma outra dica é que não é preciso “abrir” todos os valores do orçamento para o grupo. Vocês podem se concentrar em discutir o que cada um está fazendo para melhorar o seu orçamento e buscar soluções conjuntas para “aquilo que não está dando certo”.

E lembre, a parte mais difícil deste processo é criar o hábito. Mantê-lo depois disso será algo bem mais automático!

domingo, 3 de novembro de 2013

Oba! Décimo terceiro salário está chegando. O que fazer?

Para a grande maioria dos trabalhadores, esta é a oportunidade de pagar dívidas, comprar presentes, reformar a casa, garantir a viagem das férias de verão. Porém não se enganem, porque ele pode desaparecer numa velocidade assustadora. Algum erro nisto? Não, de forma alguma: o que faltou mesmo foi planejamento.

Por que isso acontece?

Antes de colocar em prática os planos para o uso do dinheiro, as pessoas caem na armadilha das contas mentais. De acordo com esta teoria, do economista comportamental Richard Thaler, as pessoas tendem a atribuir mais destinos ao mesmo montante do que ele é capaz de cobrir. Ou seja, muitas vezes, imaginamos que a nossa renda é suficiente para muito mais gastos do que ela realmente comporta.

Por exemplo: um trabalhador deve receber um valor líquido de R$ 3.200 de 13º salário. Ao se dar conta da quantia, muitas vezes sem perceber, começa a fazer planos com o dinheiro extra. “Vou ganhar R$ 3.200, então vou comprar um notebook de R$ 2.000”, “Com os R$ 3.200, vou pagar meu IPVA de 1.700”.

Inconscientemente, a pessoa não soma as despesas e apenas se fixa no valor de R$ 3.200, ou seja, no exemplo anterior, o trabalhador já assumiria o compromisso de pagar R$ 3.700 sem perceber, causando um rombo de R$ 500 nas contas.

Os descontos

Outro ponto importante: o trabalhador deve ter ciência de como este valor é pago, para que possa, enfim, se planejar.

O décimo terceiro é recebido em duas parcelas: a primeira até o dia 30 de novembro (ou último dia útil do referido mês) e a segunda até o dia 20 de dezembro.

Na primeira parcela o trabalhador recebe 50% do seu último salário, sem descontos. Mas, no dia 20, surpresa: na segunda metade vêm descontados o Imposto de Renda e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Portanto, prepare-se!

Passo a passo

Para que você não se perca em seu planejamento, confira algumas dicas:
1) o ideal é organizar seu orçamento antes do pagamento do décimo salário – a intenção é mapear receitas e despesas, estabelecendo assim um cenário bastante claro e realista da sua situação financeira;
2) no caso de dívidas, estabeleça uma ordem de prioridade para quitação, optando sempre por reduzir o valor devido com taxas de juros mais elevadas;
3) agora sim, é hora de calcular quanto você tem para receber. Tendo isso no papel, planeje o uso do dinheiro;
4) na hora de planejar, muito cuidado: embora as festas da época estimulem o consumo, controle-se! Construa uma reserva de emergência e pense nas despesas de início de ano, nos gastos extras com matrícula, material escolar, IPTU E IPVA, por exemplo;
5) caso você não tenha dívidas e seja bastante comedido no consumo, parabéns! É hora de planejar seus investimentos. Procure diversificar na alocação dos seus recursos e informe-se muito antes de tomar qualquer decisão.

Lembre-se: planejamento faz toda a diferença!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Inadimplência atinge mais da metade das pessoas que limpam o nome


Não pagamento das parcelas renegociadas é um dos motivos.
Segundo os economistas, planejamento financeiro é a única saída.


Mais da metade das pessoas que limpam o nome volta a ficar inadimplente em até um ano. A pesquisa do Serviço Central de Proteção ao Crédito mostrou que o motivo é o não pagamento das parcelas renegociadas. Por isso, segundo economistas, o planejamento financeiro é a única saída para honrar os acordos e não deixar de pagar as despesas fixas.

O microempresário Jeovair Tomaz é casado, tem dois filhos e uma dívida que há dois anos estava em R$ 4.700. Renegociou, mas não conseguiu pagar as prestações. O que aconteceu com ele é o mesmo que ocorreu com muitos endividados.  “Tava tudo tranquilo até eu receber as chaves do meu apartamento e o nascimento do meu segundo filho. Aí fugiu do controle”, conta.

“Se o consumidor não sentar com a família, não colocar no papel o que a família ganha, ele infelizmente vai fazer um acordo, mas não vai ser capaz de cumprir e vai voltar a situação de inadimplência”, explica o diretor do Serviço Central de Proteção ao Crédito Fernando Consenza.

Jeovair aceitou conversar com um educador financeiro. Primeiro passo: fazer o diagnóstico do que ele gasta, começando pelo financiamento da casa própria. “O valor da parcela é R$ 796 e do condomínio é R$ 146.”

As contas se dividem em: prestação da casa (R$ 800), faculdade (R$ 270), transporte (R$ 500), mercado (R$ 600), telefone (R$ 200), condomínio, água e gás (R$ 210) e extras R$ (220). O valor total é exatamente o salário da família. Por isso, não sobrava nada para pagar os R$ 270 da renegociação.

Para não cair no mesmo erro, a família vai ter que fazer cortes no orçamento. “Você tem que declarar guerra as dívidas. Algum tipo de racionalização, no supermercado, trocando marca, principalmente limpeza. No transporte, usando transporte público. É a fonte de economia para saldar sua dívida. E paralelo a isso tem que entrar mais dinheiro”, orienta o consultor financeiro Mauro Calil.

Fazendo isso, vão sobrar R$ 300 no fim de cada mês. Com isso, Jeovair vai poder pagar as parcelas da renegociação.


E você, já fez seu planejamento financeiro para conseguir cumprir o pagamento das parcelas da dívida renegociada?

sábado, 24 de agosto de 2013

Acumular na poupança é o primeiro passo para ser milionário



Quanto mais grana as pessoas têm, mais procuram por formas de investimento complexas, certo? Nem sempre. Quem já atingiu o primeiro milhão no Brasil investe cada vez mais em uma das aplicações mais tradicionais do mercado financeiro: a poupança.

De acordo com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o número de cadernetas de poupança com mais de R$ 1 milhão cresceu 123,9% entre 2008 e 2012. Apesar de o rendimento ser maior em outras aplicações, o que conquista o investidor na poupança é a redução de riscos. Ou seja: quem já é rico ou pretende enriquecer, mas busca segurança. 

Com o aquecimento no mercado imobiliário nos últimos anos, economistas acreditam que a busca pela caderneta de poupança é um caminho natural. Por isso, as contas dos milionários passaram de 3.822, em 2008, para 8.556, em 2012. Como elas, a qualquer momento, o investidor pode, sem dores de cabeça, retirar seu dinheiro do banco e aplicar em um novo ativo. 

O educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro, explica que a poupança é conveniente para milionários porque é um investimento seguro, de fácil acesso e oferece isenção de Imposto de Renda (IR). Mas o fator cultural também pesa. "O brasileiro crê na caderneta de poupança e atinge o primeiro milhão por meio dela", afirma.

Cinco anos na caderneta

Para o educador financeiro Ronald Pantin Filho, da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a poupança ainda atrai, principalmente, os novos milionários - que cresceram em número até 2011, impulsionados pelo crescente ritmo da economia até 2008. De acordo com o Relatório sobre a Riqueza Mundial 2013, desenvolvido pela Capgemini e pelo RBC Wealth Management, a quantidade de brasileiros milionários cresceu 0,2% em 2012, em relação ao ano anterior. 

Pantin Filho lembra que a base para acumular milhões é poupar com base em seus objetivos. "Qualquer um pode ser um milionário, desde que tenha determinação e paciência e guarde seu dinheiro com segurança", sugere o educador. Se houver perseverança, o montante passa a crescer a partir de cinco anos após a abertura da caderneta. 

Fonte:

E você, onde está aplicando suas economias para atingir seu primeiro milhão?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Financiamento imobiliário: vale a pena fazer amortizações extras?

O tão sonhado imóvel está comprado, a mudança já foi feita e o pagamento das prestações segue mês após mês, por tanto tempo que parece nunca acabar. E aí, se o mutuário ganha um dinheiro extra, surge a pergunta: será que vale a pena amortizar parte da dívida? E o que é melhor: reduzir o tempo de financiamento ou o valor da prestação mensal? O ideal é reduzir o prazo para pagamento da dívida, pois ao final do financiamento, paga-se menos juros. Para ilustrar bem esta situação, o Morar Bem pediu à Caixa Econômica Federal que fizesse uma simulação das duas situações. Pegando como exemplo o contrato de uma pessoa que tem um saldo devedor de R$ 105.107,85, valor a ser pago num prazo restante de 229 meses (ou 19 anos e um mês) e pagou em janeiro uma prestação de R$ 1.227,48, com juros de 7,9071% ao ano: se ela pagasse, hoje, R$ 30 mil, teria o prazo reduzido para 114 meses (ou 9 anos e meio, mais da metade do tempo). Já se a opção fosse reduzir o valor da prestação, esse mutuário pagaria em fevereiro uma parcela de R$ 876,43. Em ambos os casos, o saldo devedor passaria para R$ 75.134,10.

Numa outra situação, se o mutuário fizesse uma amortização de R$ 50 mil, o prazo cairia para 70 meses (ou 5 anos e 10 meses). Ou a prestação seria reduzida para R$ 653,37 com um novo saldo devedor de R$ 55.162,55. Como o contrato analisado obedece à tabela SAC, a mais comum para os financiamentos realizados em bancos, o valor da prestação continuaria sofrendo pequenas reduções mensais até o fim do financiamento.


— Reduzir o tempo é bom, porque ao fim do financiamento, o mutuário vai pagar menos juros. Mas é preciso que o mutuário analise a sua situação financeira. Se for uma pessoa que não tenha um salário ou rendimento mensal fixo e que tenha dificuldades em seu fluxo de caixa e precisa de fôlego, pode ser melhor reduzir a prestação — analisa Alexandre Espírito Santo, professor de finanças do Ibmec.


Um detalhe importante: com recursos próprios, o mutuário pode fazer amortizações extras a qualquer momento. Mas, se a intenção for usar o FGTS, as amortizações só podem ser feitas a cada dois anos.



Pela simulação apresentada, fica evidente que o melhor, financeiramente e analisando o montante da dívida, seria diminuir o prazo do financiamento. Contudo, se o orçamento está apertado, o melhor pode ser reduzir o valor da parcela e manter o mesmo prazo já programado na assinatura do financiamento.

Agora, falando de planejamento financeiro, devemos ir além e, para isto, devemos analisar de todas as formas possíveis:
1º passo: O dinheiro que será utilizado é oriundo de suas economias, por exemplo, poupança? Ou FGTS?
2º passo: Como utilizar esta reserva: apenas para amortizar o financiamento da casa?
3º passo: Esta ou vai precisar deste capital para suprir outra necessidade?
4º passo: Pretende trocar de carro neste ano ou no próximo?

A análise financeira vai muito além do simples fato de escolher (decidir) entre utilizar o dinheiro guardado com tanto suor para reduzir prazo ou valor da prestação de seu financiamento. Afinal de contas, de que adianta ganhar dinheiro amortizando o financiamento habitacional e, por outro lado, perder muito dinheiro ao financiar o carro da família a taxas de juros em torno de 2,08% ao mês?

Lembre-se: onde temos a menor taxa de juro no mercado financeiro? Acredito que, no sistema habitacional, que no exemplo acima, a taxa de juro de 0,63% ao mês, é mais atraente. Cabe salientar que a análise financeira vai muito além do que foi escrito até aqui. Este foi apenas um pequeno exemplo do que avaliar antes da tomada de decisão do chefe de família.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Educação financeira começa na infância



Desde muito cedo, é preciso ensinar o valor do dinheiro aos filhos. Mas como fazer isso?

Bonecas, roupas, jogos e aparelhos eletrônicos, um chocolate no bar da escola. As tentações do mundo do consumo fazem parte da rotina infantil, e os apelos são cada vez mais constantes entre as crianças. Se para muitos adultos lidar com o dinheiro e as finanças já é uma tarefa complicada, ensinar os pequenos lidar com os limites das compras pode ser ainda mais difícil.
Por mais que os pais queiram escolher o melhor momento para abordar o assunto com as crianças, a percepção dos pequenos sobre o dinheiro já começa a ser formada antes mesmo de o tema entrar em pauta.

— Mesmo que você não fale diretamente com as crianças sobre as finanças, o assunto já está inserido no contexto familiar desde sempre. Elas observam os pais, a maneira como eles lidam com o dinheiro, o poder e as aquisições. A educação financeira não está isolada da educação global e deve, portanto, ser considerada desde o princípio — explica a psicóloga e terapeuta familiar Maria Alice Targa.

As primeiras lições começam nas atitudes simples do cotidiano. As recomendações de não deixar a torneira aberta ao escovar os dentes, apagar a luz ao sair da sala ou não desperdiçar comida no prato mostram aos pequenos que mesmo as coisas mais fundamentais de uma casa devem ser valorizadas, preservadas e, claro, precisam ser pagas.

— É importante dar às crianças a consciência de que nada vem do céu. Há pesquisas que comprovam essa ideia: se você não explica que muitas coisas na vida têm um custo, elas pensam que "foi papai do céu quem deu" — esclarece o economista Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Negociação e paciência são importantes para domar os ímpetos consumistas das crianças

As compras da família Von Hohendorff, de Ivoti, são sempre acompanhadas pela filha Isabele, 11 anos. Desde pequena, ela está inserida na rotina financeira dos pais, o advogado Daniel e a arquiteta Liziane. No supermercado, tudo é negociado.

— Fazemos as contas juntos: se trocarmos essa marca de iogurte pela outra, o que podemos comprar com a diferença? Assim vamos negociando e ela vai aprendendo a administrar as finanças — conta Daniel.

Hoje, Isabele já faz suas próprias compras administra uma mesada, mas sua responsabilidade com o dinheiro foi inserida aos poucos, sempre com base em bons exemplos e muita conversa.

— No começo pode até ser um pouco complicado, mas os ganhos são muito grandes. É claro que é mais fácil passar o cartão de crédito e dar aquilo que a criança pede, mas a gente fala tanto em ecologia e sustentabilidade e vai criar um consumista dentro de casa? — indaga Daniel.

E não é somente em casa que Isabele aprende sobre finanças. No colégio em que ela estuda, o Instituto de Educação Ivoti, a educação financeira faz parte do currículo há mais de 10 anos. Desde as séries iniciais, os professores desenvolvem atividades que incentivam o hábito de economizar.

E quando a grana está curta?

Os desejos de consumo das crianças costumam aparecer com mais frequência quando elas começam a se socializar, e o desejo de ter o mesmo que o amiguinho é despertado. Se as finanças da família estão apertadas e não permitem comprar algo que é muito desejado e valorizado pela criança, a negociação entra em cena.

— A conversa é o ponto principal nesse momento. Você negocia, explica que é preciso esperar, que o pagamento será feito aos poucos. As crianças precisam ter a noção que existem outras prioridades nas finanças da família e que não se pode ter tudo no momento em que se quer — explica a psicóloga e terapeuta familiar Maria Alice Targa.

A frustração é inevitável e, mais do que isso, fundamental. Ela ajuda a valorizar as conquistas, a lidar com as limitações da vida e a alimentar os desejos e as aspirações.

— O não bem dito e explicado sempre traz um ganho. As crianças que têm menos, que almejam e que esperam costumam ter menos episódios depressivos em suas vidas. Quem tem tudo não deseja nada e não valoriza nada.

Lições de economia infantil

O economista Alfredo Meneguetti mostra as cinco lições que podem ajudar os pais a falar sobre finanças com as crianças. Confira:

1. Mostre para as crianças que as coisas que ela têm em casa não são dadas, que há um custo diário para manter a vida funcionando. Explique que a água da torneira e a luz da sala são pagas pelos pais e, portanto, precisam ser economizadas.
2. A partir dos seis ou sete anos, a criança deve acompanhar os pais nas compras do supermercado. Explique o custo dos produtos, mostre o quanto se gasta para comprar a carne, a massa, o leite. Assim, ela vai assimilando os valores.
3. Nesta mesma idade, comece a dar algum dinheiro semanalmente para a criança. Pode ser um valor pequeno, de R$ 15. Ela vai administrar essa quantia e perceber que, se gastar tudo no mesmo dia, não terá mais depois.
4. Compre um ‘porquinho’ para que a criança possa ter uma poupança ao começar a administrar seu dinheiro. Este é um recurso antigo e pouco usado atualmente, mas muito eficaz, pois o valor depositado nele não pode mais ser usado quando quiser. Essa distância do dinheiro é importante.
5. Estabeleça metas com as crianças, seja de uma quantia a ser economizada ou de alguma compra. Os pais devem construir e realizar os sonhos com as crianças, fazendo com que elas participem desse processo.

E você, está conseguindo educar/domar o ímpeto consumista de seu filho?

Fonte: ZH

sábado, 6 de abril de 2013

Número de famílias inadimplentes recua em março



O percentual de famílias com dívidas recuou entre fevereiro e março de 2013. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o número de endividados apresentou alta. Já os percentuais com dívidas e contas em atraso e sem condições de pagar contas em atraso apresentaram queda tanto na comparação mensal quanto na comparação anual.

O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou ligeiramente entre fevereiro e março de 2013, passando de 1,5% para 61,2% do total. Em março de 2012, 57,8% haviam declarado
ter tais dívidas.

Já o percentual de famílias inadimplentes alcançou 19,5% em março de 2013, ante 22,1% em fevereiro de 2013 e 21,8% em março de 2012.


Gostou do texto? Então, leia-o na integra:

domingo, 3 de março de 2013

Objetivo da Orientação Financeira Pessoal


Geralmente, a maioria das pessoas só recorre a um consultor quando há alguma crise financeira: descontrole nas contas, dívidas, ausência de poupança, dúvidas quanto a produtos financeiros, etc. O instrutor financeiro, em primeiro lugar, auxiliará seu cliente a avaliar tudo acerca da vida financeira. Os passos seguintes serão fixar objetivos e metas, analisá-los, ver o mercado, montar estratégia e monitorá-la.

No universo familiar, grandemente caracterizado por laços de afeto, a questão financeira pode influenciar de forma negativa as relações que se estabelecem, visto que o descontrole orçamentário e a falta de planejamento e comunicação sobre gastos são capazes de gerar desarmonia e conflitos. Sabe-se que muitas pessoas fazem planejamento conjunto para decidir prioridades e que boa parte delas brigam devido a questões financeiras.

O Planejamento Financeiro tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um projeto de vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócio próprio ou proteger sua família contra eventualidades.

Poderá, também, enxergar melhor para onde está indo seu dinheiro e passar a gastá-lo melhor, além de replanejar suas dívidas para poder livrar-se das mais preocupantes. Deve-se transformar consumo compulsivo e sem controle pelo consumo inteligente e planejado. É preciso, também transformar dívidas excessivas e mal controladas por uma poupança programada e planejada.

O que se deve buscar? Viver uma vida saudável de bem com as finanças e poder realizar todos os sonhos e objetivos mais importantes.

A importância de planejar


Planejar é antecipar-se aos eventos futuros não para prevê-los e sim para lidar com eles. Planejar não é adivinhação, e sim usar as informações disponíveis e escrever sobre elas. Planejar é cuidar do que possui e dos desejos e necessidades futuros. Planejar é descobrir-se capaz de olhar amanhã sem medo, apesar de toda a imprevisibilidade.

Planejamento financeiro é organização para se conscientizar, para conseguir entender como são e como estão as suas finanças e se apropriar dela. Ao planejar, lidamos com nossas limitações, responsabilidades, diferenças e, então, passamos a enxergar as nossas riquezas que incluem o dinheiro e o patrimônio, mas não se limitam a eles.

Planejar, em alguns casos, pode ser um ato de lucidez; noutros, uma questão de sobrevivência e solvência; para alguns, preservação; para outros, transformação.

Matemática Financeira


Sabe-se que a matemática financeira é um instrumento útil usado na tomada de decisão de um planejamento financeiro e, no mundo dos negócios, é imprescindível a utilização de suas técnicas, que são necessárias em qualquer operação financeira.

O profissional que usa a matemática financeira como ferramenta conceitua as principais variáveis do processo de uma operação financeira, que são classificadas como: a taxa de juros, o capital e o tempo (time value money). Usando esta técnica em gerir informações para que possa traçar com eficiência e racionalidade os fluxos financeiros, tanto em regime de juros simples como juros compostos.